Visita de turma à CTO

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010


Noruega quer desenvolver a turbina eólica mais potente do mundo













Uma empresa pública norueguesa anunciou hoje que vai desbloquear 137 milhões de coroas (17 milhões de euros) para financiar a construção da turbina eólica mais potente do mundo.

Com um rotor de 145 metros de diâmetro e uma altura total de 162,5 metros, o protótipo terá uma potência de dez megawatts (MW), cerca de três vezes mais do que as eólicas normalmente em serviço, informou a Enova, uma agência do Ministério do Petróleo e da Energia, responsável pela promoção das energias limpas.

“Estamos a prever uma instalação em 2011”, disse Kjell Olav Skjoelsvik, responsável pelas novas tecnologias na Enova.

Construída pela empresa norueguesa Sway, a nova torre será montada em Oeygarden, no Sudoeste da Noruega. Mas, a longo prazo, o objectivo é desenvolver uma turbina que permita reduzir o custo de exploração dos parques eólicos no mar, aumentando a sua potência.

O ganho de potência em relação às turbinas existentes deverá, nomeadamente, ser conseguido graças a uma redução do peso da turbina e do número de peças móveis, explica a Enova.

Os testes deverão durar dois anos, antes de uma eventual comercialização, precisou a empresa.


Público 12/02/2010
Miniautocarros eléctricos vão funcionar no centro histórico de Almada


O centro histórico e a zona pedonal de Almada vão passar a ter em circulação dois miniautocarros eléctricos adquiridos pela Câmara Municipal e co-financiados pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para melhorar a mobilidade dos cidadãos.

“O nosso plano de mobilidade previa, para além das alterações em termos de circulação de trânsito e de estacionamento na cidade, alguns meios de transporte colectivos para melhorar a mobilidade no centro urbano”, explicou Catarina Freitas, administradora delegada da Agência de Energia de Almada (AGENEAL).

A promotora afirmou que o projecto foi criado a pensar nas especificidades da zona centro de Almada: “É uma zona com características muito próprias, tem uma área pedonal, tem uma orografia bastante acidentada, é uma área onde existem pessoas de uma faixa etária mais elevada, e acolhe diversos equipamentos comerciais”.

“Esta solução, a que demos o nome de Flexibus, foi a resposta a duas necessidades essenciais: um meio de transporte ágil para um meio urbano e sustentável do ponto de vista ambiental”, acrescentou.

A Câmara aguarda a entrega das viaturas, que deverão começar a circular este ano.

A autarquia gastou cerca de 400 mil euros nos dois autocarros e metade do investimento foi financiado pelo QREN. Os autocarros vão ter capacidade para cerca de 30 pessoas e estão adaptados para o transporte de pessoas com mobilidade reduzida.

Os percursos que os autocarros vão fazer e os preços para os utilizadores serão definidos depois de terminado o estudo que a AGENEAL está a elaborar.

“Vamos, até Março, avaliar as necessidades de mobilidade da população que reside e trabalha em Almada. Só depois definiremos o modelo de circulação dos autocarros e o preço que os utentes terão que pagar”, explicou Catarina Freitas.

A ideia é que os autocarros circulem pela zona centro da cidade sem paragens nem horários fixos, recolhendo os passageiros a pedido na rua ou por marcação prévia.


Público 18/02/2010